Nada dura pra sempre e o desgaste constante de máquinas e equipamentos é uma realidade que apresenta um único resultado: falhas ou quebras que prejudicam a produção. E como minimizar esse problema? Simples, investindo em um programa de manutenção para reduzir a possibilidade de interrupções e aumentar a vida útil do maquinário.
Estudos mostram que a maioria das empresas conta com uma estratégia de manutenção preventiva – mesmo que em graus diferentes. Ainda assim, a mudança de uma manutenção reativa para a preventiva não é algo tão simples. Para muitas companhias, essa migração é considerada difícil, cara ou não vale a pena.
Entretanto, a adoção da manutenção preventiva se deu exatamente pela pressão por reduzir custos, já que é muito mais barato agir proativamente e contar com peças sobressalentes que lidar com quebras que podem exigir até mesmo a troca do equipamento.
Mas é possível dar um passo além e buscar uma estratégia de manutenção preditiva, que combina a manutenção preventiva com a análise de dados em tempo real e uma rede de sensores que analisam o equipamento para antecipar possíveis problemas, aumentar a produtividade e reduzir sensivelmente o tempo de inatividade.
Preveja a vida útil do equipamento
A manutenção preditiva monitora os equipamentos na busca por sinais de deterioração, anomalias e quedas no desempenho. Com base nessas informações é possível estimar quando alguma peça pode falhar e, assim, a equipe de manutenção pode agir preventivamente para evitar problemas.
Seu objetivo é claro: otimizar o uso de recursos, evitando desperdícios de tempo e dinheiro em manutenção excessiva e evitando custos com a inatividade do equipamento. É nesse ponto que a IoT mostra sua importância, já que permite a comunicação entre as máquinas e soluções digitais na coleta e análise dos dados gerados pelos sensores que monitoram o desempenho e a integridade das peças dos equipamentos em tempo real.
Dessa forma é possível implementar um sistema que automatiza o monitoramento, analisa e prevê padrões para detectar anomalias e cria alertas para que a equipe de manutenção possa agir rapidamente.
Implementar uma estratégia de manutenção preditiva ainda é visto como algo caro, afinal é preciso investir na compra e instalação dos sensores, desenvolver os algoritmos e integrar com uma solução CMMS. E tudo isso exige pessoal especializado, entretanto, no longo prazo, o ROI é significativo. Apesar disso, com o crescimento dos dispositivos móveis e sistemas baseados na nuvem, a estratégia está se tornando mais acessível.
Manutenção preditiva ou preventiva?
A maior diferença entre as duas estratégias é em relação ao cronograma de manutenção. O calendário de manutenção preventiva é baseado no uso do equipamento e no tempo. Já a preditiva usa as informações vindas dos sensores para informar quando a manutenção é necessária.
A diferença pode parecer sútil, mas muda a forma com que a empresa lida com o tempo de inatividade, o estoque e na forma com que gerencia a equipe de manutenção. Por ser um investimento custoso, pode não ser viável colocar todos os ativos em um programa de manutenção preditiva, mas buscar uma abordagem que combine a manutenção preditiva com a preventiva.
E o primeiro passo para isso é identificar os ativos mais críticos que devem ser incluídos no plano de manutenção preditiva. São ativos com altos custos de peças de reposição e reparo, mas que também são críticos para a produção. Da mesma forma, ativos muito antigos podem apresentar problemas para serem adaptados com sensores, então, isso também precisa ser analisado antes de começar com o plano.
Para implementar uma estratégia de manutenção preditiva, sua empresa precisa contar com uma rede de dados segura e eficiente. Entre em contato e conheça as soluções de conexões inteligentes da Atech e saiba como podemos tornar sua estratégia de manutenção mais inteligente.